Olá Olá.
Tenho andado desaparecida!
Nos últimos tempos, tenho lido algumas coisas mas acabo por não conseguir postar nenhuma opinião.
Hoje venho partilhar a minha opinião em relação a um livro lido recentemente no âmbito de um projecto da Dora, da Elisa e da Isa e que consiste em ler livros da Jodi Picoult durante um ano. O projecto chama-se Um ano com Jodi e, todos os meses, vai ser escolhido um livro para ler. Serão feitas leituras conjuntas e criados chats de conversação no Facebook para que os participantes possam ir dando a sua opinião.
A primeira leitura ocorreu no presente mês e já foi dada por terminada. O livro escolhido foi... Tcham tcham tcham...
Editora: Civilização Editora
Ano publicação: 2010
Nº páginas: 408 páginas
Pontuação atribuída: 3 estrelas no Goodreads
Se o amor da sua vida lhe pedisse ajuda para morrer, que faria? O comandante da polícia de uma pequena cidade de Massachusetts, Cameron McDonald, faz a detenção mais difícil da sua vida quando o seu primo Jamie lhe confessa ter matado a mulher, que sofria de uma doença terminal, por compaixão. Agora, um intenso julgamento por homicídio coloca a cidade em alvoroço e vem perturbar um casamento estável: Cameron, colaborando na acusação contra Jamie, vê-se, de repente, em confronto com a sua mulher, Allie – fascinada pela ideia de um homem amar tanto a mulher a ponto de lhe conceder todos os desejos, até mesmo o de acabar com a vida dela. E quando uma atracção inexplicável leva a uma traição chocante, Allie vê-se confrontada com as questões sentimentais mais difíceis: quando é que o amor ultrapassa os limites da obrigação moral? e o que é que significa amar verdadeiramente alguém?
Relendo a sinopse, sem dúvida que esta acaba por nos induzir um pouco em erro. Pelo menos na minha opinião, faz com que se acredite que a autora irá por um caminho que acaba por não ser aquele que, na realidade, ela segue. O livro conta a história de Mia, Allie, Cam, Maggie e Jamie. Sinceramente e, mais um vez, tendo em conta a sinopse, esperava ver um pouco mais de desenvolvimento relativamente à história da Maggie e do Jamie. Tal acabou por não acontecer e, efectivamente, foi uma das coisas que me desagradou.
Outra tem a ver com o facto de, durante a maior parte da narração, esta acabar por se centrar na personagem do Cam, nas suas incertezas e nos seus traços um tanto machistas. Na minha opinião, estas partes acabam por ser demasiado aborrecidas e tornam a acção muito lenta.
Por outro lado, temos a Allie. Por vezes quase que até dá vontade de abaná-la para ver se acorda para a vida. Dá a sensação de que ela vive para o Cam e para o ver satisfeito. Pelo meio lá vai surgindo uma ou outra situação em que, finalmente, lá dá para olhar para ela e ver que até é uma mulher de armas e de causas.
Quanto ao julgamento exaustivo que era anunciado, fiquei mesmo desiludida. Muito previsível. Narrativa muito breve. Sem dúvida que a autora poderia ter explorado mais esta parte da história. Teria sido bem mais interessante.
Ao longo dos tempos, já fui lendo alguns títulos da autora os quais até me foram agradando. Este foi assim um "nim". Não me satisfez. É mais um romance do que outra coisa e, mesmo dentro desse género, não me agradou.
"Sabemos que estamos condenados quando acordamos de manhã e percebemos, num sobressalto, que ainda estamos vivos. Sabemos que estamos condenados quando nos deitamos à noite e não deixamos de ver o amor da nossa vida à distância de um braço, mas sempre que queremos tocar-lhe no rosto desaparece como um reflexo num lago."
Em Julho teremos o livro Para a minha irmã. Vou tentar arranjá-lo para poder participar. Acho bastante interessante poder trocar impressões com outras pessoas relativamente ao livro que todos estamos a ler.
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