Editora: Edições Asa
Ano publicação:1999
Nº páginas: 135 páginas
Pontuação atribuída: 3 estrelas no Goodreads
Castelo de Santarém, num dia do ano de Cristo de 1359. Enquanto El-Rei D. Pedro I corre a caça pelos campos, os seus conselheiros Álvaro Pais e João Afonso Tello esperam com sombria ansiedade a chegada de dois prisioneiros, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, dois dos "matadores" de Inês de Castro (o terceiro, Diogo Lopes Pacheco, logrou fugir e refugiou-se em França). A esses homens havia sido solenemente prometido perdão, mas o Rei, decidido a vingar a única mulher que amou, quebrou o juramento feito, e agora eles vêm, debaixo de ferros, a caminho de Santarém.
É este o ponto de partida de Inês de Portugal. Mas ao longo das suas páginas é toda a história de Pedro e Inês que João Aguiar reconstrói, abordando pela primeira vez um tema histórico posterior à Nacionalidade e fazendo-o desde logo com um dos mitos maiores da nossa consciência de Nação.
Este livro que tem por base o roteiro do filme Inês de Portugal lançado no ano de 1997. O livro está dividido em três partes e narra a história de Pedro e Inês de Castro embora a maioria da acção decorra após a morte desta. Não obstante surgem algumas mudanças temporais narrando factos que ocorreram quando está ainda era viva.
Na minha opinião, é um livro um pouco maçudo e não acrescenta grande coisa. Tem expressões tipicamente usadas em tempos idos o que, por vezes, dificulta a leitura e faz com que esta não seja muito fluída.
Para além disso, de uma história de amor tão bela e forte como a de D. Pedro e D. Inês, o que o livro vem a destacar é o carácter amargurado de Pedro e a sua sede de justiça.
Castelo de Santarém, num dia do ano de Cristo de 1359. Enquanto El-Rei D. Pedro I corre a caça pelos campos, os seus conselheiros Álvaro Pais e João Afonso Tello esperam com sombria ansiedade a chegada de dois prisioneiros, Álvaro Gonçalves e Pero Coelho, dois dos "matadores" de Inês de Castro (o terceiro, Diogo Lopes Pacheco, logrou fugir e refugiou-se em França). A esses homens havia sido solenemente prometido perdão, mas o Rei, decidido a vingar a única mulher que amou, quebrou o juramento feito, e agora eles vêm, debaixo de ferros, a caminho de Santarém.
É este o ponto de partida de Inês de Portugal. Mas ao longo das suas páginas é toda a história de Pedro e Inês que João Aguiar reconstrói, abordando pela primeira vez um tema histórico posterior à Nacionalidade e fazendo-o desde logo com um dos mitos maiores da nossa consciência de Nação.
Este livro que tem por base o roteiro do filme Inês de Portugal lançado no ano de 1997. O livro está dividido em três partes e narra a história de Pedro e Inês de Castro embora a maioria da acção decorra após a morte desta. Não obstante surgem algumas mudanças temporais narrando factos que ocorreram quando está ainda era viva.
Na minha opinião, é um livro um pouco maçudo e não acrescenta grande coisa. Tem expressões tipicamente usadas em tempos idos o que, por vezes, dificulta a leitura e faz com que esta não seja muito fluída.
Para além disso, de uma história de amor tão bela e forte como a de D. Pedro e D. Inês, o que o livro vem a destacar é o carácter amargurado de Pedro e a sua sede de justiça.
"- Tu és o meu rei. Esta, a minha bandeira. Não quero outro rei nem outra bandeira. Já o disse, eu havia de querer-te ainda que não foras quem és. Chego a desejá-lo, pois assim seria mais tua."
Documentário: Histórias que o tempo matou - Porque morreu Inês de Castro
Um documentário com cerca de 25 minutos em que o nosso José Hermano Saraiva relata os factos inerentes ao amor de D. Pedro e D. Inês. Explana pedaços da história prévia à vida destas personalidades, relata o parentesco entre ambos e, chega então, à forma como estes se conheceram, apaixonaram e, posteriormente, viveram uma história de amor plena de tragédia.
Uma mensagem que me ficou foi a interpretação que o historiador faz das imagens dos túmulos de Pedro e Inês referindo que aquele seria um amor para além da morte. Algo que arrepia.
No final do documentário, José Hermano Saraiva, faz uma analogia extremamente interessante. Compara o amor de Pedro e Inês com o de Romeu e Julieta. Um amor real versus um amor ficcionado por um poeta. No entanto, são inúmeras as visitas ao "túmulo" de Julieta, em Verona. Por sua vez, a Alcobaça pouca gente acorre e, como se pode ver no documentário ambos os túmulos são obras de arte com mensagens intrínsecas. O historiador lança mesmo a questão relativamente à culpa deste último facto o que, na minha opinião, foca um aspecto que há muito nós portugueses, temos em mente. Sabemos queixar-nos de tudo mas não valorizamos a história riquíssima que temos e não fazemos as diligências necessárias para a dar a conhecer além fronteiras.
Nota máxima para este pequeno pedaço de história narrado de forma tão entusiasta.
Série RTP: Pedro e Inês
Trata-se de uma série de ficção histórica que tem por base um roteiro escrito por Francisco Moita Flores. Foi produzida para a RTP por ocasião do 650º aniversário da morte de Inês de Castro e tem 13 episódios.
As gravações ocorreram no Mosteiro de Alcobaça e na Mata dos Sete Montes, em Tomar.
Só comecei a ver mesmo no final do mês pelo que só consegui ver os 3 primeiros episódios. No entanto, gostei bastante e espero terminá-la. É uma parte da nossa história que me interessa particularmente e que, na minha opinião, está extremamente bem explicada na série quer em termos do romance entre Pedro e Inês quer, relativamente à contextualização política e social da época.
O guarda-roupa está muito bem construído e o facto de os actores adoptarem expressões antigas também é um pouco muito positivo, a meu ver.
Lembrei-me da série de George R. R. Martin que estou a ler, As Crônicas de Gelo e Fogo. Não conhecia essa história de Inês e Pedro e agora fiquei curioso.
ResponderEliminarOlá
ResponderEliminarEsse livro não li maa vi o documentário e a série e ambos se complementam muito bem a contarem esta história.
Brijinjos8
Queria ver o filme mas não consigo encontrá-lo =|
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