Li o livro O clube dos poetas mortos de N. H. Kleinbaum no passado mês de Dezembro o qual é uma adaptação de um roteiro original de Tom Schulman pelo que, não podia deixar de ver a versão cinematográfica. Até porque este é mais um dos filmes que toda a gente fala e que toda a gente parece já ter visto alguma vez na vida. Toda a gente menos eu. Mas foi desta.
O filme é de 1989 e foi dirigido por Peter Weir.
A narrativa decorre em 1959 e inicia-se num novo ano na academia Welton, um colégio privado nos EUA, exclusivamente masculino. Nesse ano, chega à academia John Keating (Robin Williams), um novo professor de inglês que trás consigo novos métodos pedagógicos bastante liberais e pouco ortodoxos o que choca alguns dos seus pares e parece ser uma inspiração para alguns dos seus alunos. Quer ser tratado por "Captain, my captain!" e tem como lema inspirador Carpe diem. Procura que os alunos pensem por si próprios e fomenta a sua sensibilidade e abstracção.
Mas tudo isto segue um caminho diametralmente oposto ao preconizado pelo reitor da academia e até mesmo pelos pais dos alunos que lá estudam. Estes crêem num ensino mecanizado assente na memorização e acreditam que o futuro dos jovens deverá ser trilhado de acordo com as expectativas familiares. E, muitas vezes, isto ocorre em detrimento da vontade dos próprios jovens.
Esta história encantou-me. Gostei bastante da interpretação do Robin Williams e fiquei com a sensação que o papel lhe assentou que nem uma luva. É um filme que me deixou a pensar em como sou privilegiada uma vez que, pude escolher o caminho que pretendia percorrer, quais os estudos que pretendia seguir.
Aqueles jovens acabam por ser como que "vítimas" da vontade dos progenitores o que, grande parte das vezes, fará deles adultos insatisfeitos e infelizes. Prova disso acaba por ser o desfecho da história para algumas personagens.
Dei 4 estrelas no Goodreads ao livro e 8 ao filme.
O livro nunca li, mas o filme é espectacular :) Adoro.
ResponderEliminar