sexta-feira, 12 de abril de 2019

Opinião #39: A gorda, Isabela Figueiredo


Editora: Caminho
Ano publicação: 2016
Nº páginas:  288 páginas 


Pontuação atribuída:
 4 estrelas no Goodreads



"O amor talvez seja ficarmos a rir olhando para o rosto da pessoa amada, não nos importarmos que nos chame de parvos, depois levantarmo-nos, bracá-la e beijá-la. E mais nada."





Neste seu primeiro romance, Isabela Figueiredo traz-nos a história de Maria Luísa, uma mulher que se vê a si própria como gorda e condiciona toda a sua vida atendendo a esse seu sentir.
Maria Luísa vai vivendo a vida com os seus percalços, desilusões e alegrias. Vai sofrendo perdas, enamorando-se e vivendo a solidão. 

Comprei este livro na Feira do Livro de Lisboa de 2018. Inclusivamente tenho-o assinado pela autora que, gentilmente, me escreveu uma pequena mensagem. Comprei-o porque já tinha ouvido falar bem dele nos meandros da Internet. Foi ficando na estante e, este mês, resolvi-me a pegar nele para o poder incluir em dois projectos em que estou a participar mais concretamente o projecto A ler vamos chamar a Primavera (Letra I) e o projecto Lusiteratura (Livro publicado há menos de 10 anos). 

Foi uma surpresa tão agradável. Uma leitura deliciosa. Acabei por fazer imensas marcações do livro o que até nem tenho por hábito. Mas ele tem várias passagens que, efectivamente, são marcantes. 
Fiquei a pensar se não seria um tanto autobiográfico dado que parecem existir partes da biografia da autora que se tocam com a história da Maria Luísa. No entanto, a Maria Luísa não poderia ser qualquer um de nós?

A autora divide o livro em oito grandes capítulos. Em cada um deles refere-se a uma divisão da casa que a personagem habita o que me pareceu bastante interessante. 

A narrativa vai do passado ao presente embora de forma fluída. Na minha opinião, não trás confusão ao leitor, pelo contrário, enriquece a experiência de leitura. 

É um livro sincero que nos fala de preconceitos e estereótipos que tão bem conhecemos que, muitos vivemos e alguns de nós acabam por fazer viver aos outros. No entanto, o livro vai bem além disso. Faz-nos reflectir sobre a vida, sobre as relações amorosas e sobre as relações que temos com os nossos familiares. Faz-nos pensar na morte e na solidão. Sim, a Maria Luísa podia ser qualquer um de nós. Cheia das suas incertezas, das suas forças e fraquezas. Cheia de amor para dar e ninguém para o receber. Porque a vida é isso mesmo e, este livro, é um relato da vida. 


"As pessoas morrem e depois já não podemos dizer-lhes de viva voz que tinham razão, que aprendemos as suas lições, que compreendemos o quanto nos amaram e as amámos, ainda amamos, não tendo culpa de aqui andarmos tanto anos cegos, surdos e mudos."



"Tê-lo amado sozinha, imaginando-me com ele entre aventuras e beijos, nos confins do mundo, embalou os meus sonhos de amor, entreteve e aliviou o meu quotidiano, manteve-me alerta e eserançosa e deu-me tempo para curar as feridas antes de me lanças em novos voos."


"Não somos capazes de ver os pais como pessoas iguais a nós, como penso que eles não são capazes de nos ver como pessoas que também já foram, antes de se terem tornado aqueles que conhecemos. Somos continuações e prolongamentos uns dos outros, que se escondem e se temem."

quinta-feira, 11 de abril de 2019

Opinião #38: Fredo, Ricardo Fonseca Mota



Editora: Gradiva
Ano publicação: 2016
Nº páginas:  292 páginas 


Pontuação atribuída: 4 estrelas no Goodreads



Fredo conta a história de Adolfo Maria, um jovem do interior que se muda para Lisboa à procura de um lugar para ser diferente, e a história de Fredo, um homem que teve quatro famílias e morreu sozinho. Dois mundos que se tocam, duas histórias em contramão. É um elogio aos heróis que nunca foram cantados, aos amores sem testemunho, às mortes solitárias. 

Terminei este livro já há algum tempo mas não quis deixar de o partilhar convosco pelo facto de me ter surpreendido pela positiva. Trouxe-o da biblioteca sem conhecer nem o livro nem o autor. Veio comigo simplesmente pelo facto de se tratar de um autor português e do livro ter ganho um prémio literário, mais concretamente, o Prémio Literário Revelação Agustina Bessa-Luis do ano de 2015. Com isto, podia lê-lo no mês de Março e incluí-lo na categoria vencedor de um prémio literário do projecto da Patrícia Rodrigues, #lusiteraturas o que foi o que acabou por suceder.

Gostei muito da história e da forma como os acontecimentos são narrados. Cruza várias vidas e vai do passado ao presente acabando por focar um episódio da história mundial o que, para mim, foi uma surpresa. Não estava mesmo nada à espera. 

O livro centra-se nas histórias do jovem Adolfo Maria e de Fredo, um homem que se encontra na fase final da sua vida. Um jovem sonhador e um homem que já viveu e já passou por muito. Estas duas vidas acabam por se cruzar por acaso e, a meu ver, enriquecer-se bastante uma à outra. E tudo acaba por ter como ponto de partida a curiosidade sobre um livro e umas quantas partidas de xadrez que se dão como forma de justificar os encontros e as histórias contadas. 

Um livro que acabou por me tocar e que me fez reflectir sobre a vida e sobre a forma como, muitas vezes, é vivida de forma tão fugaz e impensada. Faz-nos pensar sobre as relações e não deixa de nos trazer uma mensagem sublimar sobre a solidão nos idosos e sobre a forma como cada um de nós até poderia modificar um pouco essa situação. É só começar com os que nos são queridos.

Deixo-vos com algumas citações que me marcaram particularmente. 


"Alguém me ensinou que cada pessoa é uma casa, um lugar de abrigo, liberdades, poder. Oculto. Dizemos que uma casa é bonita, grande, velha, esquisita, abandonada. Valorizamos a fachada, mas é de dentro dela que olhamos o mundo pela janela e pela imaginação."



"Somos uns bichos de guerrilha e quando alguma coisa não está bem conseguimos arranjar culpados para tudo. A culpa é sempre do pai, de deus, do estado. No limite, a culpa é da sorte."




"O crescimento é um gesto que se cansa. O cabelo não cai, simplesmente deixa de nascer."



"Esquecer e ser esquecido são duas sílabas da palavra morte. Estar vivo é ter alguém que note a nossa ausência. Ao mesmo tempo, envelhecer é esquecer, não saber onde pomos as coisas."



Fiz uma breve pesquisa e penso que o autor não tem mais livros publicados. Se estiver errada, corrijam-me por favor. Já conheciam o livro? Leram? Gostaram?

quarta-feira, 10 de abril de 2019

Abril, projectos mil

Resolvi escrever este post inspirada pelo vídeo da Isa no qual ela fala dos vários projectos que pretende participar durante o mês de Abril e os livros que quer ler para os mesmos. 

Também eu andava ando meio perdida com os vários projectos que resolvi participar este mês e com a imensidão de livros que me propus a ler para cada um deles. Desta forma e, à semelhança da Isa, resolvi escrever este post como uma forma de organizar as minhas leituras e incluí-las nos respectivos projectos. É como que uma TBR do mês de Abril.

Até ao momento concluí apenas a leitura do primeiro livro da lista e tenho outra em curso o que não parece ser um bom presságio mas a ver vamos, até ao lavar dos cestos é vindima. Segue-se então a lista dos livros que pretendo ler e quais os projectos em que se incluem e, caso isso se justifique, qual a categoria que visam cumprir.



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Projectos: 
#anocolorido (capa rosa)
#MLVoltaaoMundo15 (9. EUA)



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Projectos: 
#abrilhistórico (Projecto Elisa - A miúda geek)
#lusiteratura (Autor com mais de 35 anos)
#MLVoltaaoMundo15 (10. Portugal)
A ler vamos chamar a Primavera (Letra R)



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Projectos: 
#lusiteratura (Publicado há menos de 10 anos)
A ler vamos chamar a Primavera (Letra I)



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Projectos: 
Ler Kristin Hannah (projecto da Dora e da Maria João Covas)



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Projectos: 
The Bibliophile club (Thrillers/mistérios)
#MLVoltaaoMundo15 (3. Reino Unido)



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Projectos: 
Projecto So happy with non fiction (História)


Para além dos livros mencionados, tenho também na minha lista super ambiciosa dois livros da Karin Slaughter autora que se tem revelado uma óptima surpresa. Refiro-me ao livro A boa filha e ao livro Génesis.

Quero ainda mencionar que, como já vem sendo hábito, a Mafalda do canal A outra Mafalda durante este mês, está a organizar o seu projecto de ler contos (#abrilcontosmil). Vou tentar incluir algum conto para esse projecto. Não é um género que costume ler muito mas até tenho livros de contos cá em casa e é uma leitura relativamente fácil de fazer. Inclusivamente comprei não há muito tempo o livro Todos os contos da Clarice Lispector  e ainda não lhe peguei. Está aqui uma boa oportunidade!


terça-feira, 9 de abril de 2019

Opinião #37: Entre mulheres, Julianna Baggott


Editora: Ulisseia
Ano publicação: 2007
Nº páginas:  212 páginas 


Pontuação atribuída: 2 estrelas no Goodreads


Neste livro, a autora conta-nos a história de um verão da vida de Lissy Jablonski e da forma como este teve impacto na sua vida actual e na sua relação com os seus familiares mais próximos em particular com a sua mãe. Traça-nos também a perspectiva de que esses acontecimentos vieram a marcar a vida pessoal e sobretudo, amorosa da personagem principal.

Tinha este livro cá em casa há vários anos. Sinceramente, já nem sei bem como cá veio parar. Estava mais que encostado. Tinha-o tirado das estantes devido ao projecto #chickladlit da Dora que ocorreu no passado mês de Março. Acabei por não lhe pegar para esse projecto mas atendendo que estou a participar no projecto anual #anocolorido e que o rosa é a cor do mês de Abril, resolvi-me a lê-lo. Também acabei por o incluir na maratona #MLVoltaaoMundo15. Com a sua leitura acabei por cumprir o desafio 6 dessa mesma maratona, ou seja, ler um livro de um autor nascido nos EUA. 

E o que tenho a dizer sobre este livro? Para mim deixou muito a desejar. Não sei bem do que estava à espera mas, na realidade, gostei muito pouco do livro daí a pontuação tão baixa que acabei por lhe atribuir. Não consegui ter grande conexão com a história nem com as personagens. Por vezes senti-me algo perdida com a leitura e não sabia bem onde a autora queria chegar com aquilo. Achei confuso e acabou por se tornar repetitivo. Focou-se demasiado num facto que não irei mencionar para não dar spoilers mas toda a narrativa andou à volta disso mas, na minha opinião, de uma forma muito pobre.

Na realidade, as minhas últimas leituras não me têm enchido nada as medidas. Será que isso irá mudar em breve? Ontem comecei a ler um livro de uma autora portuguesa e, até agora, estou a gostar. 



"Um mês antes da morte do meu pai, no Outono de 1999, o Church Fiske veio bater-me ao ferrolho. Já não o via desde esse longínquo Verão em que o meu pai se raspara com uma ruiva, empregada bancária em Walpore, tinha eu os meus quinze anos, esse Verão em que a minha mãe decidira aconselhar-me na arte da omissão, ensinar-me a mentir sem ninguém dar por isso ou, melhor dizendo, a escolher - com algum esforço e um pouco de concentraç\ao, aquele tipo de verdade que mais nos convém, de entre todas as verdades que a vida pode oferecer-nos."

terça-feira, 2 de abril de 2019

TBR Maratona literária Volta ao mundo

De 25 de Março a 21 de Julho de 2019, a Roberta do Flames e a Cristina do Linked books estão a organizar mais uma original maratona literária. Como já vem sendo hábito, vou participar! 




Trago-vos hoje a minha TBR para a Maratona literária Volta ao mundo. São 15 os desafios gerais desta maratona. Desafios esses que nos levam a fazer uma viagem literária pelo mundo uma vez que a cada desafio está associado um país ou conjunto de países. Ou seja, para cada desafio, é esperado que se leia um livro cujo autor/autora seja natural daquele país. No final, com a partilha dos livros lidos, devemos colocar uma citação dos mesmos que tenha sido particularmente significativa para nós. 

Deixo então os países que compõem estes quinze desafios e os livros que planeio ler para cada uma das categorias.


1. América latina - Colômbia





2. Espanha





3. Reino Unido ou Irlanda - Reino Unido





4. Itália 





5. Países nórdicos





6. Japão


??????



7. Ex-URSS - Rússia





8. País à escolha (não pode ser repetido) - Egipto





9. EUA ou Canadá - EUA





10. Portugal





11. França





12. Brasil





13. Países árabes - Argélia





14. Países africanos





15. China





Existem também desafios extra a cada um dos quais acrescem 25 páginas às lidas para a maratona. Ao todo são cinco e estão relacionados com fotografias. São eles:

A. Tirar uma foto do livro que estás a ler neste momento usando um bilhete como marcador de livro (pode ser qualquer bilhete de transporte).

B. Tira uma foto com o livro que estás a ler neste momento dentro de uma mala (pode ser mala de viagem, saco de viagem, etc).

C. Tira uma foto de ti a ler num meio de transporte. 

D. Tira uma foto de um livro ao pé de uma árvore (há quem use o musgo das árvores para perceber onde é o norte).

E. Em que dia vais viajar? Pensa no dia da tua próxima viagem e usa esse número para contares os livros da tua estante. Quando chegasse ao livro correspondente, tira uma foto. 


Embora ainda não tenha concluído nenhuma das leituras a que me propus, acabei de tirar uma foto para o desafio E pelo que fiz um álbum no grupo do facebook criado para partilha de leituras. Se ainda não conheciam esta maratona, juntem-se ao grupo do facebook e partam nesta viagem.

E já agora, não sei se reparam mas, ainda não escolhi nenhum livro para o desafio 6 correspondente ao Japão. Tem algum livro/autor que me possam sugerir?

segunda-feira, 1 de abril de 2019

Opinião #36: Becoming, a minha história de Michelle Obama


Editora: Objectiva
Ano publicação: 2018
Nº páginas:  400 páginas 


Pontuação atribuída: 4 estrelas no Goodreads


Hoje trago-vos um livro que tem sido imensamente falado e que quando saiu, esgotou quase de imediato. Trata-se da biografia da Michelle Obama. A sua história e as suas memórias desde que era uma criança a viver num bairro de Chicago tido por problemático até se tornar primeira-dama de uma das maiores potências mundiais, os EUA.

Fala da sua família e da sua relação com a mesma. Fala do facto do pai ter esclerose múltipla mas de sempre se ter negado a se resignar à sua situação clínica, lutando contra as limitações que foram sendo cada vez mais e maiores. Fala da morte deste. Fala do irmão, da mãe e de tantos outros parentes que de uma forma ou de outra a marcaram.

Michelle fala também de discriminação racial. Discursa sobre ter sido a primeira mulher negra em uma série de contextos. Ser a primeira mulher negra a tornar-se primeira dama dos EUA seria apenas mais um deles. 

Faz uma retrospectiva daquilo que foi a sua vida académica e o início da sua vida laboral, num escritório de advogados. Mostra como sempre foi uma eterna insatisfeita que sempre fez de tudo para procurar sentir-se feliz e realizada profissionalmente. Embora com uma licenciatura em direito, trabalhou em várias áreas e quis fazer a diferença, lutando e dando a cara por diversas causas. 

Diz-nos como conheceu Barack Obama, como se apaixonaram e como foi o início da relação de ambos. Fala-nos da dificuldade que tiveram para engravidar e da felicidade imensa que tiveram quando o conseguiram. Diz-nos como é que o marido ingressou na política e de como inicialmente, ela não estava totalmente de acordo. Fala da campanha de Barack Obama para presidente e, mais à frente, de alguns episódios de como é residir na Casa Branca. 

Aproveita também para assumir a sua opinião não muito positiva em relação a Donald Trump.

Um livro grande. Um grande livro. Um género que não estou nada habituada a ler. Presumo que tenha sido mesmo a primeira biografia que li. Contudo, suscitou-me imensa curiosidade por toda a gente andar a falar sobre este livro e pelo facto de ser sobre quem é. Não sei bem explicar porquê mas gosto da Michelle e, depois de ler este seu livro, gosto ainda mais dela. É autêntica, é uma mulher de armas e no fundo, uma mulher como todas nós. Demonstra isso mesmo ao longo destas 400 páginas em que é certo que houve momentos mais parados e alguns mais repetitivos mas, por outro lado, houve páginas que fui devorando. É sincera, é uma escrita real e sem grande floreados. 

Já tinha o livro aqui por casa há algum tempo e resolvi-me a pegar nele devido ao projecto So happy with non fiction da Raquel do So happy with less. Este projecto teve início no mês de Março e é um clube literário onde é suposto que se vão lendo e descobrindo livros de não ficção. No final de cada mês, a Raquel coloca vários géneros a votação e, posteriormente, anuncia o género que será lido no mês seguinte. O género escolhido para o mês de Março foi Biografia e a minha escolha acabou por recair pelo livro que aqui apresento. Em Abril iremos ler livros de história. 

E vocês, gostam de ser livros de não ficção e biografias em particular? Já leram este?

quarta-feira, 20 de março de 2019

Projecto A ler vamos chamar a Primavera


Depois de andar algum tempo ausente, hoje venho-vos falar de um projecto organizado pela Maria João Covas e pela Maria João Diogo o qual se intitula "A ler vamos chamar a Primavera". Este projecto decorre durante o período do ano em que ocorre a estação em causa, ou seja, de 21/3/2019 a 20/6/2019.

Durante o referido período, é-nos proposto que façamos leituras cujo nome do autor (nome próprio ou apelido) ou a primeira letra do título do livro, formem a palavra PRIMAVERA. Porém, para o desafio ser um pouco mais complicado, existe um período para cada letra, ou seja:


P | R | I : 21/03 a 20/04
M | A | V : 21/04 a 20/05
E | R | A : 21/05 a 20/06


O objectivo é irmos lendo sem grande obrigatoriedade. Só é pedido que os participantes adiram ao grupo do Facebook e, à medida que vão fazendo as vossas leituras, tirem uma fotografia do livro e coloquem no álbum da letra respectiva conjuntamente com uma pequena opinião e uma classificação (através de smiles). 

No final, existe um miminho para os participantes que consigam completar 6 ou mais das 9 letras que compõem a palavra.


O desafio tem início amanhã e, nos últimos dias, andei aqui às voltas para saber o que iria incluir nas primeiras três letras. Isto porque queria ao máximo aproveitar para ler livros que já se encontram nas minhas estantes há bastante tempo. Deixo-vos a foto dos escolhidos.




P - Papá das pernas altas, Jean Webster
R - Rio das flores, Miguel Sousa Tavares
I - A gorda, Isabela Figueiredo



Os dois primeiros, tenho-os há muito muito tempo e estavam meio que esquecidos. No entanto, vou tentar ler o primeiro ainda durante o mês de Março para poder incluí-lo no projecto da Dora, #chickladlit. O livro do Miguel Sousa Tavares tinha sido escolhido para integrar um projecto pessoal a que me propus este ano e que tem a ver com o dia em que nasci. Isto porque o autor nasceu no mesmo dia do que eu, ou seja, 25 de Junho. 
Quanto ao livro da Isabela Figueiredo, mora cá em casa desde a última Feira do Livro de Lisboa e está autografado pela autora. Comprei-o sobretudo por ter ouvido falar muito bem e também acabei por aproveitar o facto de estar como livro do dia num dos dias a que fui à feira o que fez com que o trouxesse por um preço bem simpático.

E vocês, já conheciam este projecto? Vão participar? 
O que pretendem ler?

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2019

Março: Projecto #chickladlit



Durante o próximo mês de Março a Dora vai organizar um projecto dedicado a leituras dentro do género chick/lad lit. E o que é que é isto? Ora deixo-vos o link do vídeo da Dora onde ela explica tudo direitinho.

Nunca li nenhum livro lad lit mas de vez em quando, gosto de fazer leituras dentro do género chick lit. Geralmente, são livros que se leêm muito bem e que me conseguem por bem-disposta que é o que se quer. 

Fiz uma pesquisa do que tenho cá por casa por ler e que se podia enquadrar no projecto e mostro-vos abaixo os livros. A maioria enquadra-se no género chick lit. Tenho apenas um livro lad lit e dois (os que na foto estão na vertical) que não sei bem se se podem incluir nos géneros referidos. 

Vou deixar uma breve sinopse de cada um dos livros que estão na foto o que pode funcionar como sugestão de leitura. Em Março, conto ler pelo menos um destes livros embora ainda não tenha feito a minha escolha. E vocês, já leram algum destes livros? Qual é que me aconselham?








> Um amor imenso, Danielle Steel

No regresso de uma maravilhosa viagem de noivado a bordo do Titanic com os pais e o namorado, Edwina passa, numa noite, de jovem e feliz noiva com uma vida risonha pela frente a mulher que carrega o pesado luto pelos pais e pelo homem que ama, bem como a responsabilidade de criar os cinco irmãos mais novos, deixados orfãos pela catástrofe.
Vergada prematuramente pelo peso do desgosto e das responsabilidades, Edwina nem pensa na hipótese de voltar a apaixonar-se e evita cuidadosamente qualquer envolvimento amoroso durante doze longos anos.
No entanto, à medida que cada um dos irmãos encontra o rumo que o leva ao sucesso e à felicidade para destinos tão vários como Hollywood ou a Europa, Edwina vai começando finalmente a libertar-se do peso opressivo e dos fantasmas que a assombram desde aquela fatídica noite e descobre que a vida pode ser bem mais alegre do que alguma vez imaginou. 



> O lírio vermelho, Nora Roberts

Hayley WB Phillips procura em Memphis um novo começo para si e para a sua filha. Aí encontra um lar e grandes amizades, incluindo Harper, que se torna mais do que um amigo… Mas Hayley receia ceder ao desejo, pois suspeita que os sentimentos que nutre não são só seus. Imagens do passado e um comportamento imprevisível levam-na a acreditar que a Noiva Harper se introduziu na sua mente e no seu corpo. Está na altura de a Noiva descansar em paz; só assim Hayley poderá perceber de novo o seu coração e saber se está disposta a correr o risco…



> Louca por compras dá o nó, Sophie Kinsella

Pela primeira vez na vida de Becky Blomwood, as coisas estão a correr de feição: tem um emprego de sonho. como 'personal shopper' (gasta o dinheiro dos outros e ainda lhe pagam para isso), vive com o namorado, Luke, num apartamento fabuloso em Manhattan e abriram mesmo uma conta bancária conjunta, apesar de não chegarem a acordo acerca de uma saia Miu Miu ser ou não ser considerada despesa de manutenção da casa. Então Luke propõe-lhe casamento - e de repente toda a sua vida se transforma num caos... 



> Uma vez na vida, Danielle Steel

Daphne Fields era adorada por milhões de pessoas, pois partilhava as suas paixões, a sua dor, a alegria e as suas penas. Mas a mais popular das escritoras norte-americanas permanecia um livro fechado para o mundo — mantendo ferozmente a sua privacidade, que nenhum jornalista conseguia desvendar. A sua vida esconde uma infinidade de segredos. Perdeu o marido e a filha num incêndio. O filho sobreviveu miraculosamente e ficou surdo para o resto da vida. As vitórias, as derrotas, os desafios de enfrentar a vida como mulher solteira e ajudar o filho a lidar com a sua deficiência. Mulher forte, não aceita perder, nem a ajuda de ninguém… até descobrir que já não consegue enfrentar a vida sozinha.



> Amores de uma solteirona, Lilian Bell

O que fazer quando se está prestes a fazer trinta anos e se continua solteira? O que fazer quando todas as tuas amigas se casaram e acabas de perder o último comboio? Além disso, na sociedade dos princípios do século XX, ser uma mulher solteira não está nada bem visto… mas a protagonista desta história não está disposta a desistir e quer encontrar o amor mesmo que isso custe o casamento de uma das suas amigas. 



> Querido inimigo, Jean Webster

Sallie McBride, uma rapariga de boas famílias, converte-se sem querer na nova encarregada do orfanato rural John Grier, um cargo para o qual não está preparada... Presa no campo, sem mais companhia do que o político retirado e o médico que trata os órfãos, Sallie descobrirá que há uma vida para lá da alta sociedade de Nova Iorque, aprenderá a ser altruísta... e conhecerá o seu verdadeiro amor.



> O diário de Bridget Jones, Helen Fielding

Relata um ano na vida de Bridget Jones, uma solteira de trinta e poucos anos que luta com todas as forças para emagrecer, encontrar um namorado, parar de beber e largar o cigarro. Bridget trabalha numa editora, mora sozinha e é apaixonada pelo seu chefe. Cultiva o hábito de falar com amigas em torno de uma mesa de bar. 


> A namorada dos meus sonhos, Mike Gayle

Will Kelly, um jovem professor de inglês, ainda não se recompôs, e já lá vão três anos, do rompimento com a sua antiga namorada, Aggie, com quem mantivera uma longa relação. Na véspera de completar 26 anos, Willy sente-se sozinho e com a fixa ideia de que só uma reconciliação com Aggie lhe trará de novo a felicidade. Mas tal está longe de poder acontecer. Até porque a sua antiga namorada começou uma nova relação. Entretanto, Willy bebe para esquecer, e uma série de descobertas e rudes golpes irão complicar ainda mais a sua vida. Como irá ultrapassar esta fase má e preencher o vazio que Aggie deixou? 



> Entre mulheres, Julianna Baggott

No âmago desta história está uma relação entre mãe e filha. Com a idade, Lissy, começa a aperceber-se de que, afinal, é muito mais parecida com a mãe do que aquilo que sempre julgou, embora faça outras escolhas e tenha optado ado por uma vida bem diferente da que a mãe escolheu para si própria. 
Quando Lissy começa a desvendar o passado confuso da mãe, ambas viajam até New Jersey onde finalmente conhece as histórias de Anthony Pantuliano, o seu pai biológico, e descobre a avó que supunha morta. É nesta altura que começa a compreender as escolhas feitas pela mãe, e as opções que acabariam por moldar as suas vidas. 


>
O clube de tricô de sexta à noite, Kate Jacobs

Numa cidade tão grande e movimentada como Nova Iorque, é muito fácil perdermo-nos na multidão. Habituada a contar apenas consigo própria, Georgia tem um dia-a-dia esgotante em que tenta conciliar as exigências da sua loja com a educação da filha, Dakota. Em tempos não muito distantes, Georgia era uma jovem apaixonada e decidida a perseguir os seus sonhos, pelo menos até ao dia em que James – o grande amor da sua vida – soube que estava grávida e lhe despedaçou o coração ao fugir para Paris. Nesse dia, Georgia conheceu a solidão e decidiu traçar o seu caminho sozinha. Mas James tem outros planos. Planos que a incluem…
Será, pois, com grande surpresa que ela percebe que a sua loja se transformou num ponto de encontro. Com o pretexto de fazer tricô, mulheres extremamente diferentes entre si fazem uma pausa nas suas vidas atribuladas e partilham segredos, angústias e expectativas. Mas quando o impensável acontece, estas mulheres vão descobrir que o que criaram não é apenas um clube de tricô mas uma verdadeira irmandade.
 



> Louca por compras e a irmã, Sophie Kinsella

Becky pensou que estar casada com Luke Brandon seria como uma grande «caixa de felicidade» comprada na Tiffany. Mas, na verdade, nem tudo era tão maravilhoso como ela imaginava.
Os problemas começaram na lua-de-mel quando Becky contou a Luke uma minúscula mentira sobre uma pequeníssima compra que tinha feito. Agora tem um orçamento restrito, não tem emprego e, pior ainda, a sua adorada Suze tem uma nova amiga. Depois recebe uma notícia surpreendente: tem uma irmã!
Becky ficou mais excitada que nunca. Finalmente, uma irmã de verdade! Imaginava que deviam ter imensa coisa em comum! Podiam ir juntas às compras… Escolher sapatos as duas… Ir à manicura juntas…
Até que a conhece e tem o maior choque da sua vida.
Não pode ser verdade! É impossível que a irmã de Becky Bloomwood não goste de… ir às compras!



>
A fada do lar, Sophie Kinsella

Samantha é uma advogada bem-sucedida em Londres. Trabalha o dia todo, não tem vida doméstica, e só se preocupa em encontrar um companheiro. Habitualmente tem êxito sobre pressão e adrenalina. Até que um dia... comete um erro. E o erro é tão grave que acaba por destruir a sua carreira. Fica tão desnorteada que ao sair do escritório, apanha o primeiro comboio que vê e, quando se apercebe, não sabe onde está. Ao pedir indicações numa grande e bonita casa, é confundida com alguém que tinha sido entrevistada para o cargo de governanta e, sem mais nem menos, é-lhe oferecido o emprego. Não faziam ideia que estavam a contratar uma advogada licenciada em Cambridge com um QI de 158, muito menos que Samantha não faz sequer ideia como funciona o forno.
E o desastre acontece. O caos instala-se quando Samantha luta com a máquina de lavar... com a tábua de passar a ferro... e tenta cozinhar cordon-bleu para o jantar...
 



> Uma rapariga dos anos 20, Sophie Kinsella

Lara sempre teve uma imaginação muito fértil, mas agora, questiona-se se não estará a ficar louca. As raparigas normais de vinte anos simplesmente não vêem fantasmas! Inexplicavelmente, o espírito da sua tia-avó Sadie - sob a forma de uma rapariga ousada, exigente e dançarina de Charleston - apareceu-lhe para fazer um último pedido: Lara deve encontrar um colar que se encontra desaparecido para que Sadie possa descansar em paz.
Lara já tem problemas que cheguem na sua vida. A sua nova empresa está em declínio, o seu melhor amigo e parceiro de negócios fugiu para Goa e acaba de ser abandonada pelo amor da sua vida.
Mas à medida que Lara passa tempo com Sadie, a vida torna-se mais fascinante e a caça ao tesouro transforma-se em algo intrigante e romântico. Poderia o fantasma de Sadie ser a resposta para os problemas de Lara? Poderiam duas raparigas de épocas diferentes aprender algo especial uma com a outra?
 







quarta-feira, 13 de fevereiro de 2019

Opinião #35: A avó e a neve russa, João Reis

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Editora: Elsinore
Ano publicação: 2017
Nº páginas:  224 páginas 
Pontuação atribuída: 4,5 estrelas no Goodreads










Soube da existência deste livro após ver a opinião da Dora. Dado a sua opinião ser bastante positiva, fiquei curiosa e quando o vi na biblioteca, tive que o trazer. 
A capa é maravilhosa. Adoro a ilustração e a edição também é bastante cuidada.



"Ao perguntar à Babushka se odeia os russos, ela encolhe os ombros e diz-me que não, porque então teria de odiar todos os homens - no fundo, são todos iguais, sejam eles americanos, russos ou canadianos."



Assim se inicia este livro que toca no tema de Chernobyl e nos que vivenciaram a tragédia. A história é narrada na primeira pessoa mais concretamente por um pequeno rapaz de 10 anos que tem a sua avó doente. A Babushka é uma idosa russa que, após o desastre de Chernobyl, emigrou para o Canadá, local onde decorre a maior parte da narrativa. É uma sobrevivente de Chernobyl mas vive com problemas de saúde causados pelo acidente e que se agravaram nos últimos tempos, incapacitando-a. 

A idosa vive com os seus dois netos e são a única família uns dos outros. O mais novo, faz de tudo para tentar recuperar os "pulmões destruídos" da sua Babushka o que torna a história ternurenta. São retratados vários episódios do que o jovem é capaz de fazer para tentar curar a sua avó. Episódios esses que ocorrem não só no Canadá mas também nos EUA. São-nos apresentadas várias personagens curiosas que vão trazendo os seus contributos para a história em particular com as suas crenças em termos de saúde e doença. Até existe um português, o senhor Pereira, emigrante no Canadá e dono de um estabelecimento comercial junto à casa da Babushka. Um senhor que o menino acredita que tem fé no seu galo (referência ao galo de Barcelos). 


"(...) o mais importante é salvar a Babushka, tirar-lhe as dores e levá-la ao céu sem ser pelo sexo (já não tem idade, pobrezinha) nem pela mão do Jesus, porque Jesus só leva as pessoas mortas e com ela morta, não podemos continuar naquela casa, juntos."


Por ser narrada por uma criança, a história é um tanto ingénua e irónica o que torna o livro especial e delicioso embora tenha muito para ensinar a todos nós, adultos. Eu amei. 


"Queria ser uma gaivota e voar sobre a cidade; porém, sou um rapaz e tenho de caminhar pelo chão e ser, um dia, em brebe, homem."



Embora o seu trabalho seja essencialmente enquanto tradutor, Joaõ Reis tem outros títulos publicados nomeadamente A devastação do silêncio e a A noiva do tradutor. Fiquei com curiosidade de explorar estas outras obras embora, pela sinopse, me pareçam bastante diferentes da que aqui apresento. 


"Se te sentes ansioso, vives no futuro; se te sentes triste, vives no passado. É chegada a altura de viveres no presente e de ergueres a cabeça."






segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

Opinião #34: A dália azul, Nora Roberts








Editora: O cinco selo
Ano publicação: 2007
Nº páginas:  290 páginas 
Pontuação atribuída: 4 estrelas no Goodreads



Costumo gostar das obras da Nora Roberts embora reconheça que, como tantos outros autores, esta tenha a sua "fórmula" de sucesso. Tem imensos livros publicados sendo difícil não nos perdermos nos títulos dos mesmos e nas séries que alguns integram. Na sua maioria, as leituras que tenho feito das suas obras têm sido agradáveis. Gosto deste tipo de romances que nos fazem sonhar um pouco e que nos dispõem bem. Lêem-se bastante rápido e até nos prendem à leitura.

Já há algum tempo que não lia nada da autora mas aproveitei a maratona #lernoraroberts que decorreu de 4 a 10 de Fevereiro de 2019 e que foi organizada pela Sandra Sousa para pegar num dos livros da autora que tinha por ler. Sinceramente, até pensei que tinha mais títulos por ler mas acabei por verificar que tinha um livro solto de uma saga (sendo que não era o primeiro) e que tinha os três livros pertencentes à trilogia No jardim que se inicia com o livro que acabei por escolher e que hoje trago a opinião.

Como referi,  A dália azul é o primeiro volume da trilogia No jardim. Seguem-se-lhe A rosa negra e O lírio vermelho. Neste primeiro volume são-nos apresentadas três personagens femininas de forte carácter e com histórias de vida marcantes, Stella, Rosalind e Hayley. No entanto, a história centra-se sobretudo em Stella e adivinha-se que os próximos volumes recaiam sobre as restantes personagens. 

Stella é uma mulher de 30 e poucos anos com dois filhos pequenos e que, após uma tragédia de vida, decide regressar às suas origens não só para se descobrir como também para procurar dar um futuro melhor aos seus filhos. É neste ponto que a sua vida se cruza com a de Rosalind Harper, actual proprietária da Harper House e da empresa No jardim. Esta torna-se sua patroa e Stella, os seus filhos e o seu cão passam a residir na mansão da família Harper. Claro que entre ambas vai crescendo uma amizade e Stella conta com o apoio desta família para prosseguir com a sua vida o que, inevitavelmente, vai implicar que se comece a apaixonar e desenvolva um relacionamento que à partida, não parecia ser possível de ocorrer. Parece que aqui a expressão "Os opostos atraem-se" caí que nem uma luva.

Pelo meio, a autora vai-nos introduzindo um toque de sobrenatural na medida em que introduz na história a personagem da Noiva Harper, um fantasma que assombra a Harper House há várias gerações e que parece ter maior proximidade com crianças. O fantasma demonstra estar pouco satisfeito com o facto de Stella começar a envolver-se amorosamente e chega a provocar uma situação bastante tensa para todos. Perante os aparecimentos cada vez mais frequentes da Noiva Harper, os habitantes da casa decidem investigar a quem é que poderia pertencer o fantasma. Para tal, investigam os arquivos da família e recorrem a um especialista em genealogia. 

Como disse, este foi um romance bastante agradável de ler embora reconheça que possa não ser muito marcante nem ser uma leitura para a vida. Fez-me querer saber sempre mais sobre a história e os seus personagens e fez com que queira continuar com a trilogia para poder voltar a esta família. Não lhe poderia dar menos de 4 estrelas embora este não seja de todo um livro que tenda a ser consensual. Muita gente não se irá identificar com o estilo criado pela autora e, quem não gosta de romances com o seu quê de melosos, nem vale a pena experimentar.